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sábado, 3 de dezembro de 2011
domingo, 30 de outubro de 2011
Ao entardecer
Éramos tantos, e infinitos
Sorríamos sempre ao poente
Esperando outro amanhecer
E íamos alegremente, destemidos,
Ao desconhecido, na razão de ser.
Éramos tão confiantes
Que enamorávamos ao entardecer.
Mas findou o sopro da aurora
Trouxe a abrupta escuridão
Espantando nosso bem querer
domingo, 25 de setembro de 2011
O amor...
O amor...
Não nasce assim... De surpresa.
Ele é fruto de sinceridades
Mutuamente sentidas.
É todo um magnetismo
Na ofuscante descoberta
Em que a cada troca de olhar
Verifica-se o amor crescendo.
Não é apenas um tocar.
É também um eterno
Pensar e sentir.
É todo um ato de confiança:
Um entregar por inteiro,
Sem ter que temer o falso amorimagem por:
http://coisasdemaecoruja.blogspot.com/2010_04_01_archive.html
domingo, 14 de agosto de 2011
No apogeu do teu ser
O esplendor das horas em tua companhia
Faz mover os astros silenciosamente,
Desvendando os segredos do gênesis,
Acariciando a languidão do ser.
Noutros corpos viajei
Num vaivém do êxtase,
Pondo um sorriso não eterno nos olhos,
Habitando impiedosamente o coração.
Mas não encontrei a mim mesmo.
Só reflexos do nada, herméticos
Instantes – rio que flui sem leito:
Teu corpo que outrora amei.
terça-feira, 19 de julho de 2011
Ao tempo...
A Leonardo Vallilo Rossetto,
meu filho
Reverencio o futuro
E dou-lhe o que tenho de mais precioso:
Muito além da minha vida: o meu filho!
– Germe de esperança que me fecunda.
Ouve a voz do tempo...
– Tem todas as línguas do universo,
E, ao mesmo tempo, nenhuma:
O silêncio.
Tempo, Tempo, Tempo:
Esplendores magníficos...
Pai de todas as horas, do destino:
Dilacerado a cada segundo...
Tempo, Tempo, Tempo:
Dos instantes indivisíveis: não vividos.
O deus mais poderoso!
Pelo qual, os outros não existiriam...
domingo, 20 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Guerrilheiro
“...Hay que endurecer,
pero sin perder la
pero sin perder la
ternura jamás...”
Che Guevara
Vou andando pela vida,
Por estradas que me guiam:
Liberdade!
Vou procurando pela vida
E cada vez mais te amando:
Liberdade!
Deixo meu amor esperando,
Ela sabe que procuro.
E a cidade de velhas maneiras
Deixo-a na estação primeira –
Vou andando!
Sei que andar é preciso,
Mas, quando aperta a saudade,
Volto aos braços amantes.
E retomo a procura,
Com ela no coração:
Vou sonhando.
Marília, primavera de 1980,
Marília, primavera de 1980,
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