
O vampiro anda à solta
Sugando o breu da noite
E nossas tripas
Sem piscar os olhos.
O tempo bate à porta,
Com olhos do antigo,
Mutando nossos genes,
Amaldiçoando a terra.
O camaleão anda à solta,
Agora sem farda,
Rindo sem mostrar os dentes,
Mutilando nossos corpos.
O facínora anda à solta,
Travestido de liberdade,
Exorcizando nossos sonhos,
Extinguindo a terra.
E sigo a voz dos ventos
Junto às andorinhas
Rumo ao infinito
Em busca do agora.
imagem retirada da internet: