Feito anjo a morte lhe vestia
Nesse banco de réus suicidas.
Apoteose do sonho lhe cobria,
Como alegorias coloridas.
Mas o medo não brotou. Hoje em dia
Vem de longe, da tarde entristecida,
Sintetizado na noite fria,
Forjando a maldade enfurecida.
Hão de secar as veias do coração
Da criança ainda não renascida.
E nem esta tola milenar oração
Tirá-lo-á da inexorável cruz,
Esculpida invenção da explosão
Da sua própria e infinita luz.
Luis Antonio Rossetto é Registered & Protected Blog Entry
BLG18-JYN7L-19UDR > 2011 > janeiro > PH1PW-E3S4C-UUM82
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(O que é isto?)