A ROSA DO FIM DO MUNDO ( CÂNTICOS PROFÉTICOS )

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Vampiros à solta














O vampiro anda à solta
Sugando o breu da noite
E nossas tripas
Sem piscar os olhos.

O tempo bate à porta,
Com olhos do antigo,
Mutando nossos genes,
Amaldiçoando a terra.

O camaleão anda à solta,
Agora sem farda,
Rindo sem mostrar os dentes,
Mutilando nossos corpos.

O facínora anda à solta,
Travestido de liberdade,
Exorcizando nossos sonhos,
Extinguindo a terra.

E sigo a voz dos ventos
Junto às andorinhas
Rumo ao infinito
Em busca do agora.





imagem retirada da internet: