A ROSA DO FIM DO MUNDO ( CÂNTICOS PROFÉTICOS )

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

A Rosa do Fim do Mundo ( cânticos proféticos )


  Pessoa 

  
                  
Drummond
Blake






                                                                                                                                  











A   PROFECIA





Não está morta a poesia,
Nem os cânticos proféticos do futuro.
E na argila donde moldaram nossa carne,
Ainda há o gene da matéria
Menos sórdida, menos bruta.
Acalentaremos o nosso por vir,
Mesmo com essa pouca visão,
Nesta dimensão submetida.
Ofuscarão nossas retinas
A verdade imaculada na vida,
Tornando claro o nosso existir.







8 comentários:

  1. Gostei muito do que li!
    A sua poesia é especial, e encanta!
    Abraços-poema,
    jj

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  2. Caro Manuel Rosalina:

    Suas palavras são generosas e fico
    muito lisonjeado pela sua disposição
    e sensibilidade poética.

    saudações literárias

    Rossetto.

    volte sempre

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  3. Rachel:
    Fico inteiramente embevecido pela sua existência:


    Embala-me no teu colo com ternura


    Minha alma anda presa
    Neste verso que lhe escrevo.
    Este sortilégio passageiro,
    Traz o universo num pedaço
    Na palma das mãos, faz sentir por inteiro.
    Embala-me neste teu colo cosmogênico
    No frescor do sentir do eterno:
    Em vão não são as palavras ditas aos ventos
    Aquelas impregnadas por sentimentos,
    Da razão do pensar e emana
    O elemento essencial de que somos feitos.

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  4. Maravilha de poemas

    muito bem construidos.
    um médico poeta ou um poeta medico?

    Parabéns
    bjs

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  5. Olá Doroni:


    Fico estarrecido com tanta generosidade: pela sua delicadeza, com suas palavras e enaltecido com
    o seu reconhecimento. Vindo de uma pessoa tão refinada
    e me faz ainda mais, sequir este caminho humildemente já por mim enverendado!
    SDaudações literárias!
    Volte sempre!

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  6. Luis Antonio Rossetto
    Boa poesia, rendo-me ao poeta, com admiração e respeito,
    Efigenia Coutinho

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    1. Eu que me rendo ao seu gosto de estar atento aos dizeres dos outros e achando alguma coisa de boa ainda nos outros ( isso é coisa rara hoje em dia )!

      com admiração!


      abcs!

      saudações literárias!

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