A ROSA DO FIM DO MUNDO ( CÂNTICOS PROFÉTICOS )

quinta-feira, 19 de abril de 2012

RESSONÂNCIA








À UNE, de outrora.






Não quero ver o mal
A sacudir a multidão de novo
Para o velho caminho chamuscado
Pelos canhões dos poderosos na noite.

Articulando a miséria do povo,
A cobiça do moço e a escravidão
De nossas tão novas consciências
Tiradas à força da inocência.

Retornemos às ruas
O operário, os estudantes,
Para celebrar a velha lembrança...
De um novo dia a surgir.













Marília, maio de 1982


















imagem retirada da internet:

Um comentário:

  1. Ou então, partamos rumo ao novo
    sem medo de lutar e morrer
    pois, se mortos nos tornarmos, ao menos
    vivo, no tempo, permanecerá o nosso querer.

    E o nosso querer é grande e expansivo:
    a paz de um dia não corrompido
    apenas vivido...

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