A ROSA DO FIM DO MUNDO ( CÂNTICOS PROFÉTICOS )

sexta-feira, 21 de julho de 2017

Arando as estrelas (diz o cantor)


               




A burguesia não tem
Pátria, nem causa.
Mora nos mais altos castelos,
Inatingíveis do coração.

Inventando a miséria,
Espalhando a solidão,
Enchendo de fome
A carne humana.

Sua hipocrisia não tem preço,
Levando a terra
Sorrateiramente
À sua extinção.

Dividir as colinas,
Pois as águas que lá descem
São de todos,
Feitas por uma só mão.





Pictures by:

Vincent van Gogh


Reaper. 1889. Oil on canvas. Vincent van Gogh Foundation, Rijksmuseum Vincent van Gogh, Amsterdam, the Netherlands

2 comentários:

  1. E as aves ainda fazem seus ninhos, e a chuva ainda cai, e a noite ainda vem, e as manhãs chegam embaladas pelos ventos graciosos...
    Pudesse a Terra não ter dono... Enquanto isso, cumprem-se poemas.
    Um abraço carinhoso, poeta!

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  2. Segue-se a vida em seu esplendor,
    Impassível aos simples mortais!
    O destino dos versos, enfim...
    Não ficarão em vão!

    bjs! Minha Poetisa favorita!

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